Acadêmicos de Farmácia

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Fortaleza, Ceará, Brazil
Somos Acadêmicos do Curso de Farmácia pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Projeto: APS Modismos em nutrição Grupo: Carboidrato Equipe: Angélica Rebouças Camila Evania Alves Felipe Moura Isadélia Sara Jayrlla Moura Natália Viana

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Digestão e Absorção de Carboidratos

  • O início da digestão dos carboidratos acontece na boca. A enzima ptialina, também chamada de amilase salivar, é secretada pelas glândulas salivares. Esta enzima quebra as ligações alfa-14 entre as moléculas de glicose do amido e as hidrolisa até maltose e oligossacarídeos. Como o alimento passa pouco tempo na boca, este processo é incompleto, pois a amilase não consegue quebrar as ligações alfa 16 que existem entre as moléculas de glicose.
  • A amilase salivar continua atuando até chegar no estômago, onde sua ação é inibidapelo pH ácido.
  • Já no intestino delgado, a enzima amilase pancreática forma principalmente maltose, oligossacarídeos (dextrinas) e determinada quantidade de isomaltose.
  •  A maior parte da digestão de carboidratos acontece no intestino delgado (duodeno) e esta digestão ocorre não só no lúmen, mas também na borda em escova do enterócito, onde a enzima maltase transforma a maltose em duas glicoses. Nessa superfície epitelial há as enzimas sacarase (quebra as ligações alfa e beta 12), lactase (fornece glicose) e isomaltase (quebra as ligações alfa 16 da isomaltose), que atuam na quebra até chegar aos monossacarídeos dos seguintes substratos: sacarose, lactose e isomaltose. Após todas as etapas da digestão, encontramos os seguintes monossacarídeos: glicose,frutose e galactose, que podem ser absorvidos pelo enterócito.
  • A absorção é o transporte de moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. Após a absorção, o fígado libera uma parte da glicose para a corrente sanguínea e o restante é armazenado na forma de glicogênio.  







Fonte: http://www.sistemanervoso.com/pagina.php

Responsável: Angélica Rebouças

domingo, 29 de novembro de 2015

GORDURAS X CARBOIDRATOS – O QUE É PIOR?

Quem são os vilões? Quem são os mocinhos?

De acordo com matéria publicada pela Folha Online, a dieta de Atkins pode finalmente ter provado sua eficácia. O texto fala sobre um dos mais longos e abrangentes estudos já desenvolvidos, que comparou um regime pobre em carboidratos e a chamada dieta do Mediterrâneo (baseada em frutas e verduras frescas). A pesquisa resultou numa grande surpresa: cortar os carboidratos ajuda a perder peso mais do que o tradicional corte de gordura do cardápio. Além disso, a dieta de baixo carboidrato melhorou ocolesterol mais do que as duas outras.
a)Dieta rica em gordura é melhor do que aquela baseada em frutas e verduras frescas.
b) Cortar carboidratos do cardápio é melhor do que cortargordura.
Correto??? Errado!!!
Segundo matéria transmitida pelo Bom Dia Brasil, na guerra contra a balança, o carboidratonão é mais o inimigo número um de quem está acima do peso. Agora é aliado!!!!
Na matéria, os especialistas explicam que quando se tem um consumo muito reduzido de carboidrato, o organismo vai buscar a energia necessária para as atividades diárias em outras estruturas corporais: normalmente na proteína, que está armazenada na nossa musculatura. O resultado é que a pessoa emagrece, mas em vez de perder gordura, perde músculo.
O “pulo do gato” estaria em ter uma alimentação balanceada, comer de três em três horas e cortar os carboidratos só à noite. Claro que, tudo isso, conjugando alimentação saudável com atividade física.
Será? Vamos esperar por mais :))
Conheça a famosa dieta 
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A dieta mediterrânea(européia) tradicional se caracteriza pela abundância de alimentos como pão, massas, verduras, saladas, legumes, frutas e frutas secas, azeite de oliva como principal fonte degordura, moderado consumo de pescado, aves, produtos lácteos e ovos, pequenas quantidades de carnes vermelhas e pequenas ou moderadas quantidade de vinho, consumidas normalmente durante as refeições. Esta dieta é pobre em ácidos graxos saturados, rica emcarboidratos e fibra, e tem alto conteúdo de ácidos graxos monoinsaturados derivados do azeite de oliva.
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A famosa dieta protéica do cardiologista americano Robert Atkinsconsiste em baixar a produção de insulina – hormônio produzido pelo pâncreas, que tem poder anabolizante, isto é, entre outras coisas, dá fome. Isso é conseguido cortando carboidratos(pão, massas, batata, frutas, vegetais) da dieta, pois é esse nutriente que estimula a produção do hormônio. O médico montou então um cardápio em que mais da metade das calorias (57%) vem da gordura de carnes, ovos, óleos, laticínios, margarina e maionese. Menos carboidrato, menos insulina, menos fome, mais fácilemagrecer. Esse corte radical leva à queima mais intensa de gorduras, já que uma das tarefas da insulina no corpo é economizar gordura para manter em alta as reservas de energia. Surpreendido pela falta de massas, pães, doces – alimentos de onde tira seu combustível básico, a glicose -, o metabolismo tem de buscar outra fonte de energia: a gordura! Parte dela é absorvida, parte é queimada e um montão simplesmente eliminado.
RESPONSÁVEL :JAYRLA DIAS

 

Digestão de Carboidratos, aluna: Isadélia Sara


Digestão de Carboidratos

Carboidratos, o que são?
Os carboidratos são considerados a fonte primária de energia para o organismo, uma vez que seu catabolismo possibilita a liberação de energia química para a formação de ATP (energia).
Fornecem primariamente combustível para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Por esse motivo uma ingestão insuficiente pode trazer prejuízos ao sistema nervoso central e ao organismo.
Carboidratos, também chamados de glicídios ou glícides, são componentes orgânicos (macronutrientes cujos maiores representantes pertencem ao reino vegetal), constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio, podendo variar de açucares simples ou compostos.
Os carboidratos são classificados, segundo a sua estrutura molecular, numa série de grupos dos quais alguns são de muita importância, como os monossacarídeos que são os açucares simples (glicose, frutose e galactose), os dissacarídeos que são a combinação de dois monossacarídeos (sacarose, maltose e lactose) e os polissacarídeos que são formados a partir da junção de três ou mais monossacarídeos e se dividem em dois grupos, os polissacarídeos vegetais (amido e fibras) e os polissacarídeos animais (glicogênio).
Digestão
Quando ingeridos, os carboidratos estão sob forma de polissacarídeos e dissacarídeos que necessitam ser hidrolisados (quebrados) em açucares simples para serem absorvidos. A digestão dos carboidratos, assim como de outros nutrientes, inicia-se na boca com a mastigação, que fraciona o alimento e o mistura com a saliva.
Durante esse processo, a enzima amilase salivar secretada pelas glândulas parótidas (glândula salivar situada na região orofaríngea) inicia a quebra do carboidrato em dextrinas e maltoses que são moléculas menores. Esta enzima sofre inativação no estômago, assim que inicia a liberação de outras enzimas locais. Ainda no estômago, ocorrem contrações das fibras musculares da parede continuando o processo digestivo mecânico, que são os movimentos peristálticos, que tem a função de misturar as partículas dos alimentos com secreções gástricas. É importante ressaltar que a secreção gástrica não contém enzimas digestivas específicas para a quebra do carboidrato, ocorrendo, portanto, a movimentação do carboidrato para a parte inferior do estômago e da válvula pilórica. Após esse processo, a massa alimentar transforma-se em uma massa espessa chamada quimo, que irá ocupar o duodeno, a primeira porção do intestino delgado.
Dentro do intestino delgado os movimentos peristálticos continuam movendo o quimo ao longo do intestino delgado onde a digestão do carboidrato é finalizada através das secreções pancreática e intestinal.
As enzimas do pâncreas entram no duodeno através de um ducto e contém a amilase pancreática, responsável pela continuidade do processo do desdobramento do amido e da maltose. Já as secreções intestinais contêm três enzimas distintas, as dissacaridases sacarase, lactase e maltase, que atuam sobre os dissacarídeos para render os monossacarídeos glicose, frutose e galactose para absorção.
Desta maneira:
Fonte de enzima
Enzima
Substrato
Produtos
Boca
Glândulas salivares
Amilase salivar (pitalina)AmidoDextrinas e Maltoses
Intestino Delgado
Pâncreas
Amilase pancreáticaAmilose e amilopectinaMaltose, maltotriose e dextrinas a-limitantes
Mucosa Intestinal Borda em escovaSacaridases intestinais a-dextrinas (isomaltase)
Sacarase
Maltase
Lactase
Dextrinas a-limitantes (isomaltase)
Sacarose
Maltose
Lactose

Glicose
Glicose e frutose
Glicose e glicose
Glicose e galactose

Alimentos fonte de carboidrato
  • Cereais: arroz branco, arroz integral, cereal matinal, aveia
  • Massas e preparados: macarrão, tortas, bolos, pães, bolachas, etc.
  • Frutas: maça, banana, uva, melancia, caqui, goiaba, etc.
  • Leguminosas: feijão, ervilha, lentilha
  • Tubérculos: batata e mandioquinha

Diferença Carboidratos aluna: Isadélia Sara.

DIFERENÇA DE CARBOIDRATO SIMPLES E COMPLEXO

    A principal função do carboidrato é fornecer energia para o organismo. Com medo de engordar, as pessoas acabam retirando os carboidratos da dieta. Ao eliminar de vez os carboidratos prejudicamos nosso organismo, favorecendo o aparecimento de males como dor de cabeça, irritação, cansaço físico e mental, alteração no humor. Claro que é necessário ter atenção à quantidade ingerida, pois o carboidrato quando consumido em excesso armazena-se sob a forma de gorduras.
   Assim, para a preservação da saúde, os carboidratos devem estar presentes na dieta pela sua eficiência em fornecer a energia necessária aos processos metabólicos, responsáveis pela manutenção da saúde. Agora, veja a diferença entre os carboidratos;
Carboidratos simples
  Os carboidratos simples como mel, açúcares, balas, arroz branco, macarrão, pão branco, compotas, refrigerantes e biscoitos, são fontes de energia imediata. Eles são digeridos e absorvidos rapidamente fazendo com que se sinta fome logo após a refeição, e produzem um aumento da taxa de glicose no sangue.
Carboidratos complexos
   Os carboidratos complexos são digeridos lentamente pelo organismo, ocasionando aumento pequeno e gradual da glicemia. As vantagens são muitas, pois, por sua ingestão ser lenta, o organismo sente-se saciado por mais tempo. Eles são muito mais nutritivos, pois contém uma quantidade maior de vitaminas, minerais e fibras. Este processo de digestão lenta proporciona um fornecimento constante de energia e limita a quantidade de açúcares convertida em gorduras por um bom tempo. Além disso, são importantes para auxiliar no emagrecimento e na pratica de atividade física. Fazem parte desse grupo arroz, macarrão e pão integrais, grão de bico, maçã, batata doce, sementes, vegetais e mandioca.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Estatistica dos Carboidratos..

Obesidade no Brasil  O aumento da obesidade no Brasil é atribuído, entre outros fatores, ao aumento no consumo de carboid...
natalia viana.

Metabolismo dos Carboidratos

Gliconeogênese
Gliconeogênese é a biossíntese de glicose a partir de substâncias que não são carboidratos, como lactato, glicerol, oxaloacetato, aminoácidos; e a partir de alguns carboidratos.
Este conjunto de reações ocorre no citosol e utiliza muitas enzimas da via glicolítica, mas na direção inversa.
Enquanto a glicólise gera 2 ATPs por molécula de glicose oxidada, a gliconeogênese consome 6 ATPs.

Piruvato não pode ser transformado em fosfoenolpiruvato (PEP) por ação da piruvato cinase, por isso, na mitocôndria, ele sofre a ação da piruvato carboxilase na presença de dióxido de carbono e é transformado em oxaloacetato. Este composto não atravessa a membrana interna da mitocôndria, mas pode ser transformado em malato (produto da redução do oxaloacetato), que migra para o citosol e aí é oxidado transformando-se em oxaloacetato. A enzima fosfoenolpiruvato carboxicinase, presente tanto na mitocôndria como no citosol, catalisa a transformação de oxalacetato em fosfoenolpiruvato (PEP).
As etapas de PEP até frutose-1,6-bisfosfato são etapas da via glicolítica, invertidas. Na seqüência, frutose-1,6-bisfosfatase gera F6P, que é, em seguida, transformada em G6P.
A última etapa é catalisada pela glicose-6-fosfatase, com a liberação de glicose.



 

Responsável: Camila 

Metabolismo dos Carboidratos

Glicólise
A glicólise se caracteriza como uma via metabólica utilizada por todas as células do corpo, para extrair parte da energia contida na molécula da glicose, e gerar duas moléculas de lactato. Esse processo não envolve consumo de oxigênio molecular e por isso é chamado de fermentação anaeróbica.
Na via glicolítica, como também é chamada a glicólise, são gerados dois moles de ATP por mol de glicose, na ausência de oxigênio molecular.
A glicólise se constitue na etapa inicial no processo da oxidação completa de carboidratos envolvendo oxigênio molecular. A presença de oxigênio nessa primeira etapa pode, de forma indireta, suprimir a glicólise. Esse fenômeno é chamado efeito Pasteur.
Quando a célula contem mitocôndrias, a via glicolítica pode ocorrer mesmo na presença de oxigênio molecular, desde que o piruvato gerado não seja reduzido a lactato. O piruvato entra para a mitocôndria e aí é oxidado completamente a dióxido de carbono e água, gerando cerca de trinta e oito moles de ATP por mol de glicose oxidada.

    
A via glicolítica apresenta três etapas distintas:
Na primeira etapa a glicose é fosforilada sob a ação da enzima hexocinase e a glicose-6-fosfato (G6P), gerada no citosol, não pode sair da célula.
Essa reação é irreversível. Quando o fígado necessita exportar glicose para outros tecidos, a G6P sofre a ação da enzima glicose-6-fosfatase, que catalisa a reação reversa daquela catalisada pela hexocinase.
A G6P é transformada, em seguida, no seu isômero frutose-6-fostato (F6P), por ação da enzima fosfoglicose isomerase.
Finalmente a F6P recebe mais um grupamento fosfato e é transformada no composto frutose-1,6-bisfosfato. Esta reação também é irreversível e é catalisada pela fosfofruto-cinase, uma enzima alostérica.

Na segunda etapa a frutose-1,6-bisfosfato sofre a ação da aldolase gerando uma molécula de diidroxiacetona fosfato e uma molécula de gliceraldeído-3-fosfato (GAP).
Sob a ação da triose fosfato isomerase, diidroxiacetona fosfato é convertida em gliceraldeído-3-fosfato.

 
A terceira etapa tem início com a produção de 1,3-bisfosfoglicerato, composto gerado pela ação da enzima gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase sobre o GAP. Essa enzima tem como coenzima o NAD (Nicotinamida adenina di-nucleotídeo).
O composto 1,3-bisfosfoglicerato é um anidrido misto de um ácido carboxílico e ácido fosfórico, com um alto potencial energético permitindo que, na reação seguinte, catlisada pela fosfoglicerato cinase haja produção de ATP.
A outra reação onde ocorre síntese de ATP é catalisada pela piruvato cinase, enzima que transforma fosfoenolpiruvato em piruvato. Esta é a terceira reação irreversível da via glicolítica.

Regulação da via glicolítica
As três reações irreversíveis se constituem nos pontos de regulação da via glicolítica:
Hexocinase é inibida pelo produto da reação, G6P. Esta enzima está presente na maioria dos tecidos e apresenta um Km menor que 0,1mM para a glicose presente no sangue.
No fígado, além da hexocinase está presente uma isoenzima, a Glicocinase, que também fosforila a glicose, utilizando ATP, mas não é inibida pelo produto da reação. Esta enzima apresenta um Km cerca de 100 vezes maior para a glicose, do que a hexocinase e é inibida pela frutose-6-fosfato, enquanto a frutose-1-fosfato estimula a sua atividade. Por essa razão, quando os níveis de glicose circulante estão altos, o fígado utiliza glicose a uma velocidade considerável e com isso mantem normal a glicemia
. Por outro lado, tecidos como o cérebro utilizam glicose mesmo quando a sua concentração no sangue e no tecido se encontra em níveis muito baixos.
Fosfofrutocinase é uma enzima alostérica e por isso, deve catalisar a reação limitante da glicólise, se consitutindo no ponto regulatório mais importante na maioria dos tecidos. Esta enzima é inibida quando os níveis de citrato estão elevados. Por outro lado APM e frutose-2,6-bisfosfato atuam como efetor alostérico positivo.
A piruvatocinase é outra enzima regulatória da glicólise. A presença de ATP inibe a atividade da enzima, enquanto a presença de frutose-1,6-bisfosfato aumenta a sua atividade.


Responsável: Camila 

Metabolismo dos Carboidratos

Digestão e absorção
A digestão dos carboidratos tem início na boca. Amido e glicogênio hidratados sofrem a ação da enzima alfa-amilase, presente na saliva, e são reduzidos a estruturas menores.
No duodeno estes fragmentos são atacados, com maior eficiência, pela alfa-amilase presente no suco pancreático e são transformados no monossacarídeo glicose, no dissacarídeo maltose, no trissacarídeo maltotriose e nas chamadas dextrinas alfa-limite.
A alfa-amilase é assim chamada, porque só quebra ligações glicosídicas do tipo alfa-1,4. A amilopectina (uma fração do amido) e o glicogênio são polissacarídeos ramificados, por isso contém, em sua estrutura, ligações glicosídicas alfa-1,6, além das ligações alfa-1,4.
As ligações alfa-1,4 de unidades de glicose que servem como pontos de ramificação, não sofrem a ação da alfa-amilase, gerando as dextrinas alfa-limite, contendo uma média de oito unidades de glicose e uma ou mais ligações glicosídicas alfa-1,6.
A hidrólise final de di- e oligossacarídeos a monossacarídeos é realizada por enzimas de superfície das células epiteliais do intestino delgado (lactase, maltase, alfa-1,6-glicosidase, sacarase) liberando monossacarídeos.
Di-, oligo- e polissacarídeos que não são hidrolisados pela alfa-amilase e/ou enzimas de superfície das células epiteliais do intestino não podem ser absorvidos e na porção inferior do intestino são metabolizados por bactérias.
O produto do metabolismo bacteriano são ácidos graxos de cadeia curta, lactato, hidrogênio, metano e dióxido de carbono.
Os monossacarídeos, glicose, galactose, frutose e outros que ocorrem em menor quantidade, são absorvidos por um processo mediado por transportadores específicos.
A entrada de glicose e galactose ocorre com a entrada concomitante de sódio, enquanto a entrada de frutose não é dependente da entrada de sódio.


Desvantagem de uma dieta sem carboidrato

Desvantagem de uma dieta sem carboidrato:
  1. Se há perda de massa muscular,há redução da Taxa de Metabolismo Basal (TMB), ou seja, o valor calórico mínimo necessário para manter a vida. Isso se deve a redução de hormônios que influenciam o metabolismo;Aumento da enzima glicogenosintase que fabrica o glicogênio muscular e Aumento da efetividade de receptores GT4 das células adiposas; receptores de gordura,ou seja, VAI COMEÇAR A ESTOCAR GORDURA;
  2. COLESTEROL : dietas ricas em gorduras saturadas e pouco ou nenhum carboidrato mostram um aumento do LDL bem acima do limite estabelecido;
  3. RINS, ARTICULAÇÕES E ÁCIDO ÚRICO: a utilização de proteínas como fonte de energia leva à formação de ácido úrico e uréia em demasia, o que sobrecarrega os rins, podendo levar à formação de cálculos renais;
  4. FÍGADO, GORDURAS E URÉIA: o fígado é o órgão destinado às transformações bioquímicas necessárias à vida e, quando está sobrecarregado, compromete todo o metabolismo e pode acumular gordura;
  5. CARBOIDRATOS E CÉREBRO: O sistema nervoso é o primeiro a ser afetado na ausência de carboidratos, o que leva à irritabilidade, insônia e falta de concentração;
  6. O sistema imunológico é afetado, pois o músculo passa a fornecer aminoácidos como fonte de energia e perde a resistência a infecções.
Responsável: Camila

quinta-feira, 26 de novembro de 2015










Responsável: Angélica Rebouças




Falta de carboidratos afeta funcionamento do cérebro

Dieta com baixa ingestão do nutriente prejudica o humor e a capacidade de raciocínio.

A falta de carboidratos pode deixar a pessoa de “cara fechada”. A nutricionista explica que o nutriente afeta a produção de serotonina, um neurotransmissor capaz de influenciar o humor.
“Quando os níveis de serotonina caem de forma abrupta, o mesmo acontece com o humor e com a capacidade de raciocínio, deixando você mais propenso a se entupir de carboidratos e a dormir de modo irregular.
 “Coma e seja feliz”.
 alerta a nutricionista Adriane Antunes de Moraes, professora da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
NATÁLIA VIANA.

Carboidrato na dieta

Muita gente acredita que os carboidratos prejudicam o emagrecimento, ou que não são realmente saudáveis e até acham que o carboidrato engorda. Puro engano!
Os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo e é imprescindível a sua presença na dieta, afinal, sem energia não teremos disposição para realizar as nossas tarefas diárias.
A culpa que eles carregam por subir os ponteiros da balança é falsa. Gente, o que nos faz engordar é a quantidade de alimentos que consumimos, seja de gordura, proteína ou carboidrato, e também a qualidade dos mesmos. Afinal, tudo que é em excesso faz mal.
Além de fornecer a energia necessária para o corpo, também é um excelente combustível para o cérebro, e é por isso que muitas pessoas se queixam de dores de cabeça quando ficam muito tempo sem consumir carboidrato.
A ausência deste nutriente na alimentação por muito tempo pode causar danos ao sistema nervoso central. Lembrando sempre que quem segue dietas muito radicais e deixa de consumir os carboidratos por um longo período acaba perdendo a disposição para as atividades do dia a dia, e ainda mais para a prática de exercícios físicos, tão importante para a saúde e o emagrecimento saudável.
Além disso, a falta de carboidrato pode resultar em hipoglicemia, tontura e fraqueza, perda de massa muscular e fadiga. É importante frisar que a deficiência de carboidratos na dieta também pode prejudicar o emagrecimento.
Isso acontece porque a ativação do metabolismo de gordura no organismo é dependente da ação de substâncias advindas do carboidrato. Assim, pessoas submetidas a dietas muito severas tendem a bloquear a perda de gordura e passam a utilizar as proteínas musculares para a obtenção de energia.
Os carboidratos, estão presentes na sua maior parte nos cereais, massas, pães, torradas, bolos, frutas, mel, açúcar, hortaliças, entre outros. E como escolhermos o carboidrato correto?  O melhor a fazer é olhar a quantidade de fibras presente no alimento. Então, opte pelo arroz, massas e pães integrais. As frutas e hortaliças também apresentam carboidratos e são recheadas de fibras e vitaminas. E evite os carboidratos refinados. Outra dica legal é consumir outra fonte de proteína ou gorduras boas quando vou ingerir um alimento rico em carboidrato. Por exemplo, junto com as frutas coloco sementes de linhaça ou chia, na massa integral não pode faltar uma proteína como o frango ou carne magra, e assim vai.
E o importante é ter sempre em mente uma dieta equilibrada e saudável, rica em alimentos nutritivos.
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Responsável: Camila

Fonte: www.infoescola.com


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Carboidratos refinados causam dependência

Cada vez mais, pesquisas têm indicado a relação entre o consumo de carboidratos refinados e uma suposta dependência alimentar causada pelo seu  constante consumo dentro de uma perspectiva neurológica e científica. Este conceito está chamando a atenção de diversos pesquisadores recentemente, para estudar esta relação e seu potencial para levar indivíduos ao sobrepeso e a obesidade.
Estudos têm demonstrado que alimentos com valor de recompensa alto, como por exemplo tortas, bolos, biscoitos e alimentos ricos em trigo e açúcar ativam os centros de recompensa do cérebro podendo gerar compulsão alimentar.
 carboidratos refinados estimulam regiões do cérebro  responsáveis pela dependência química e compulsão alimentar.
Dr. David Ludwig , diretor do centro de prevenção da obesidade do Hospital Infantil de Boston e sua equipe conduziram uma análise do cérebro de 12 homens com sobrepeso, depois de consumirem dois tipos diferentes de milkshakes. Ambos os milkshakes possuíam o mesmo número de calorias, mas um possuía carboidratos de digestão rápida (açúcar) e o outro foi preparado com carboidratos complexos com baixo índice glicêmico e digestão lenta.
Esta análise foi conduzida por meio de imagens geradas através de equipamentos de leitura cerebral com o intuito de medir o potencial viciante de certos alimentos, representado pela ativação de áreas cerebrais responsáveis pelo vício. A área do cérebro chamada núcleo accumbens, responsável pela memória de cargas emocionais intensas e o vício foi ativada intensamente algumas horas após o consumo do milkshake rico em açúcar, no momento em que os níveis de glicose sanguínea despencaram após terem subido drasticamente. Em outras palavras, a alta oscilação nos níveis de glicose sanguínea fazem com que o cérebro se mobilize para  que o indivíduo haja consumindo mais carboidratos como um mecanismos homeostático natural.
Segundo o autor do estudo Ludwig:
 Os exames mostraram intensa ativação em regiões cerebrais envolvidas no comportamento viciante
A conclusão óbvia do estudo de acordo com Dr. Ludwig, autor do estudo, foi a de que a restrição de carboidratos refinados como pães e o açúcar é essencial para auxiliar indivíduos obesos a diminuir os “desejos” por estes alimentos que causam a compulsão alimentar.
Natália Viana.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Doenças causadas pelo excesso de carboidratos .

Doenças causadas pelo excesso de carboidratos
  • Doenças Cardiovasculares ( Obesidade,hipertenção,dislipidemias)
  • Doenças Gastrintestinas 
  • Diabetes
  • Resistencia á Insulina                                                                                                                       Efeitos Colaterais
  • Depressão
  • Cancer
  • Enfraquecimento do Sistema Imunologico
  • Perda de cabelo

DOENÇAS CAUSADAS 
PELOS 
CARBOIDR 
EXCESSOS DE 
ATOS

pastagem:Natália Viana



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ALGUMAS CUIRIOSIDADES SOBRE OS CARBOIDRATOS

  • O carboidrato é o principal “combustível” utilizado na contração muscular e é o nutriente mais importante para o desempenho atlético.


  • A energia obtida nos carboidratos pode ser liberada no interior dos músculos em atividade a uma velocidade até três vezes maior do que a energia derivada da gordura.


  • As reservas de carboidratos no organismo são limitadas: quando esgotadas, impedem que os atletas pratiquem exercícios intensos, podendo levar à fadiga.


  • Para melhorar o desempenho é comum consumir suplementos de carboidratos durante a competição.


  • Os atletas que praticam exercícios intensos regularmente devem ingerir uma dieta rica em carboidratos para que possam repor as reservas de energia entre os treinos.


  • A reposição total das reservas de carboidratos do organismo leva, no mínimo, 20 h.
 

Responsável: Camila 

 

Fonte: www.tuasaude.com 

sábado, 21 de novembro de 2015

Classificação dos carboidratos

 Ainda falando sobre a classificação dos carboidratos vamos finalir falando um pouco dos polissacarídeos.

Polissacarídeos
São uniões de várias unidades de glicose, diferindo apenas no tipo de ligação. Os polissacarídeos são menos solúveis e mais estáveis que os açúcares mais simples. São conhecidos como carboidratos complexos.


Amido: É a reserva energética dos vegetais. Encontrados em grãos, raízes, vegetais e legumes. É a principal fonte de carboidrato da dieta, sendo recomendado de 50 a 55% do total de quilocalorias seja proveniente dos carboidratos complexos. Os amidos de diferentes fontes alimentares tais como o milho, arroz, batata, tapioca, mandioca, trigo, são polímeros de glicose com a mesma composição química e suas características são determinadas pelos números de unidades de glicose.
Glicogênio: É a forma de armazenamento dos carboidratos nos seres humanos e nos animais no fígado e no tecido muscular. Apesar da presença no tecido animal, a carne e outros produtos animais não contêm quantidade apreciável de glicogênio. Devido a Epinefrina e outros hormônios de estresse liberado na matança dos animais, os estoques de glicogênio são esgotados. O glicogênio é importante no metabolismo, pois ajuda a manter níveis de açúcar normais durante períodos de jejum, como durante o sono e é combustível imediato para contrações musculares.


Celulose: É o polissacarídeo constituinte da estrutura celular dos vegetais. A celulose não sofre ação das enzimas digestivas de humanos, com isso não é digerida e torna-se uma fonte importante de fibras da dieta. A celulose encontra-se apenas em vegetais: frutas, hortaliças, legumes, grãos, nozes e sementes.

Responsável: Camila 

Fonte:http://www.brasilescola.com

Classificação dos carboidratos

Agora iremos falar um poucos dos dissacarídeos. 
Dissacarídeos
São açúcares simples compostos de dois monossacarídeos ligados. Uma reação de condensação ocorre quando dois monossacarídeos se combinam e então uma molécula de água é liberada. Para que sejam absorvidos é necessário que sejam hidrolisados e transformados em monossacarídeos. Os principais são:
1) Sacarose = glicose + frutose
2) Lactose = glicose + galactose
3) Maltose = glicose + glicose
Sacarose: É o açúcar comum de mesa. Provém dos vegetais e é encontrado no açúcar de cana, no açúcar da beterraba, no açúcar da uva e no mel. O açúcar invertido é um xarope feito a partir da sacarose, quando submetida ao aquecimento na presença de uma substância ácida (suco de limão ou ácido acético - presente em diversas frutas e no vinagre). A inversão do açúcar provoca a quebra da sacarose em glicose e frutose. Está técnica é utilizada pela indústria alimentícia para a fabricação de balas, doces e sorvetes, para evitar que a açúcar comum cristalize e dê ao produto final uma desagradável consistência arenosa.

Lactose: É o açúcar do leite. Produzido exclusivamente nas glândulas mamárias dos lactentes. É formada pelos mamíferos através da glicose para suprir o componente carboidrato do leite durante a lactação. É o menos doce dos dissacarídeos. O leite humano contém de 6-8% e, o de vaca, de 4-6%.
Maltose: É o açúcar do malte. Não é encontrado livre na natureza. É obtido através os processos de digestão por enzimas que quebram as moléculas grandes de amido em fragmentos de dissacarídeos, os quais são convertidos em duas moléculas de glicose para facilitar a absorção. É obtida pela indústria através da fermentação de cereais em germinação, tais como a cevada, produzindo etanol (álcool) e dióxido de carbono.

Responsável: Camila 

Fonte: http://www.brasilescola.com

Classificação dos carbiodratos

Classificação:
Os carboidratos são classificados como monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos, vamos falar um pouco sobre eles, nesse post vamos falar sobre os monossacarídeos.

Monossacarídeos
Os monossacarídeos (açúcar simples) são as unidades básicas dos carboidratos.  São raramente encontrados livres na natureza, mas estão em formas de dissacarídeos e polissacarídeos. São os açúcares mais simples, não podem ser hidrolisados para uma forma mais simples. A maioria apresenta sabor doce. Constituem fonte prioritária de energia para os seres vivos. São facilmente absorvidos a nível intestinal. Caem rapidamente na corrente sangüínea, elevando o hormônio insulina.

Glicose: É a forma de açúcar comumente encontrada na corrente sanguínea. É o principal produto formado a partir da hidrólise dos carboidratos mais complexos no processo de digestão.
A glicose é oxidada nas células para fornecer a energia que é armazenada no fígado e músculos na forma de glicogênio. O sistema nervoso central utiliza apenas glicose como fonte de combustível. A glicose é abundante nas frutas, xarope de milho, mel e em certas raízes. Nas frutas e vegetais o teor da glicose e frutose vai depender da do estado de maturação e preservação.

Frutose: É o açúcar das frutas, mais doce de todos os monossacarídeos. Sua doçura varia conforme a fruta amadurece, ela se torna mais doce porque a sacarose se transforma em glicose e frutose. É encontrado nas frutas e mel.



Galactose: É o açúcar do leite. Não é encontrado livre na natureza. Combina-se com a glicose para formar lactose. É obtida através da hidrólise (quebra) da lactose durante o processo de digestão. Está presente no leite e em outros produtos lácteos.





Responsável: Camila

Fonte: http://www.brasilescola.com/

Funções dos carboidratos no organismo

Funções dos carboidratos no organismo:
 
1) Principal fonte de energia do corpo. Deve ser suprido regularmente e em intervalos freqüentes, para satisfazer as necessidades energéticas do organismo. Num homem adulto, 300g de carboidrato são armazenados no fígado e músculos na forma de glicogênio e 10g estão em forma de açúcar circulante. Está quantidade total de glicose é suficiente apenas para meio dia de atividade moderada, por isso os carboidratos devem ser ingeridos a intervalos regulares e de maneira moderada. Cada 1 grama de carboidratos fornece 4 Kcal, independente da fonte (monossacarídeos, dissacarídeos, ou polissacarídeos).
2) Regulam o metabolismo protéico, poupando proteínas. Uma quantidade suficiente de carboidratos impede que as proteínas sejam utilizadas para a produção de energia, mantendo-se em sua função de construção de tecidos.
3) A quantidade de carboidratos da dieta determina como as gorduras serão utilizadas para suprir uma fonte de energia imediata. Se não houver glicose disponível para a utilização das células (jejum ou dietas restritivas), os lipídios serão oxidados, formando uma quantidade excessiva de cetonas que poderão causar uma acidose metabólica, podendo levar ao coma e a morte.
4) Necessários para o funcionamento normal do sistema nervoso central. O cérebro não armazena glicose e dessa maneira necessita de um suprimento de glicose sangüínea. A ausência pode causar danos irreversíveis para o cérebro.
5) A celulose e outros carboidratos indigeríveis auxiliam na eliminação do bolo fecal. Estimulam os movimentos peristálticos do trato gastrointestinal e absorvem água para dar massa ao conteúdo intestinal.
6) Apresentam função estrutural nas membranas plasmáticas da células.


Responsável: Camila 

Fonte: http://www.sonutricao.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Contagem de carboidratos para diabéticos.




A contagem de carboidratos para diabéticos é um método simples que ajuda a controlar o açúcar no sangue. Na diabetes é fundamental o controle do açúcar no sangue, para evitar os sintomas do excesso ou falta de açúcar como visão turva. Os carboidratos se encontram nos alimentos que mais influenciam o nível de açúcar no sangue. Por isso, a sua contagem é importante para o controle glicêmico. 
contagem de carboidratos para diabéticos tipo 1 ajuda o paciente a ajustar a quantidade de insulina que tem de tomar, pois em adultos geralmente 1 unidade de insulina rápida ou ultra rápida que cobre 15 gramas de carboidratos. Os remédios com o nome de Humulin R, Novolin R ou Insunorm R têm este tipo de insulina.
A contagem de carboidratos para diabéticos tipo 2 permite controlar as quantidades de alimentos que se ingerem nas refeições.

Tabela de contagem de carboidratos para diabéticos

A tabela de contagem de carboidratos para diabéticos ajuda o paciente a saber quantos gramas de carboidrato ingere nas refeições.
AlimentosMedidas caseirasCarboidratos
Leite desnatado1 copo 10 g
Pão francês1 unidade28 g
Queijo minas1 fatia pequena1 g
Arroz1 colher de sopa6 g
Coxa de frango1 unidade média0 g
Tomate1 fatia pequena1 g
Pepino1 colher de sopa0 g
Milho1 colher de sopa6 g
Maçã1 unidade média20 g
De acordo com a tabela, se o paciente fizer um lanche com uma maçã e um copo de leite vai ingerir 30 g de carboidratos. Assim, na diabetes tipo 1 o paciente teria que tomar 2 unidades de insulina rápida para cobrir as 30 gramas de carboidratos ingeridas.



Fonte: http://www.tuasaude.com.br


Responsável: Angélica Rebouças

Diabetes e os Carboidratos



Para um paciente diabético dependente do uso de insulina, toda e qualquer variação nos níveis de carboidratos ingeridos acarretam variações nos níveis de insulina ministrados. A qualidade, bem como a quantidade dos carboidratos consumidos são determinantes para as taxas glicêmicas do indivíduo e eles não podem ser abolidos da dieta, pois, além de serem fonte energética, especialmente para o cérebro, contribuem com fibras, vitaminas e minerais.


Os carboidratos são encontrados de duas formas nos alimentos: a simples e a complexa. A primeira é constituída de sacarose, lactose e frutose, não demanda processos digestivos e logo após sua ingestão há aumento na glicemia. A segunda é constituída principalmente de amido, necessita de um processo digestivo demorado e, por esse motivo, o aumento glicêmico é lento e gradual. Basicamente, a principal diferença entre elas está no tempo decorrido entre a ingestão e a chegada da glicose ao sangue.


Após a glicose chegar ao sangue, sua entrada nas células é intermediada pela insulina, que pode ser comparada a uma chave que abre as portas. Dessa forma, não podemos viver sem o hormônio, já que se as portas não são abertas, a glicose não desempenha seu papel nutricional e é como se os alimentos não fossem utilizados, levando à desnutrição progressiva. Quando a insulina é produzida normalmente, grandes refeições são compensadas com a alta produção hormonal, assim como o jejum é acompanhado da quase interrupção na produção. Se a pessoa é diabética, esses processos não ocorrem e é preciso intervenção por meio da administração externa de insulina.


Recomenda-se que pacientes diabéticos consumam cerca de 50% das necessidades energéticas totais em carboidratos, uma porcentagem semelhante à recomendada aos não diabéticos. Esses carboidratos devem ser consumidos de diversas maneiras: frutas, verduras, grãos, massas etc., desde que supridos por doses adequadas de insulina. Assim, o plano alimentar e a administração da insulina devem ser individualizados.

Há situações específicas que podem causar mudanças na relação carboidrato-insulina. Uma delas é a prática de exercícios físicos pelos diabéticos. Geralmente a orientação é que o sujeito consuma 15 gramas extras de carboidrato antes das atividades. No caso de pacientes obesos, a adequação entre os exercícios físicos e a relação carboidrato-insulina se dá pela redução na dose de insulina e não pelo aumento do consumo de carboidrato.


Toda atenção é necessária na hora dos cuidados com o diabetes. Pacientes que não se tratam podem ter complicações como dificuldades de cicatrização, neuropatia diabética, nefropatia diabética, retinopatia diabética e disfunções sexuais.




Referência:
http://www.portaldiabetes.com.br




Responsável: Angélica Rebouças